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Filme: A guerra do fogo

A Guerra do Fogo (La Guerre du feu, 81, FRA/CAN)
Dir.: Jean-Jacques Annaud. Com: Everett McGill, Rae Dawn Chong, Ron Perlman, Nameer El Kadi





O filme trata de dois grupos de hominídios pré-históricos: um que cultuava o fogo como algo sobrenatural e outro que dominava a tecnologia de fazer o fogo.
Foi nesse período pré-histórico, que eles aprenderam  a se comunicar não apenas através dos gestos, descobriu que com as mãos poderia manipular as coisas com mais facilidade.Ao tornar-se Homo Sapiens descobriu que poderia usar essa capacidade de manipulação para interferir no seu meio; da mesma forma, descobriu que os órgãos utilizados para funções vitais como a respiração e a digestão, também serviam para emitir sons. A partir do momento em que aprendeu a diversificar os sons através das articulações, conseguiu aumentar as possibilidades de combinação entre eles.
A guerra do fogo começou então, no momento em que o fogo de uma tribo, a mais primitiva, apaga e eles querem roubar o da tribo inimiga,a mais evoluída, valendo relembrar que o fogo era a coisa mais importante na época, que como retratava no filme, o ambiente é muito escuro. A tribo Ulam - os mais primitivos- sai como  a vencedora.
Fica-nos como destaques inesquecíveis o comportamento muito peculiar dos tais guerreiros incumbidos na recuperação do fogo: há a cena em que um deles taca uma pesada pedra no outro e todos - inclusive o apedrejado, com a cabeça sangrando - têm um ataque de riso. É clássica ainda a cena em que algumas fêmeas ancestrais vão refrescar a garganta num riacho e uma delas, ali acocorada, é surpreendida sexualmente por um macho das cavernas. Bem, digo surpreendida por falta de palavra melhor, já que a tal fêmea não parece muito surpresa.
O filme por não mostrar tanta tecnologia, pra valorizar mais o período da historia, acaba cansando as pessoas que não se identificam com o tema, em contrapartida as pessoas que sentem um grande interesse pela evolução humana é uma obra prima por retratar características como a seleção natural.

E o que seleção natural tem haver com isso? Tudo. No momento em que o macho senti atração pelas características, semelhantes a eles, da fêmea e ocorre a relação sexual, há um pouco de Darwin nisso tudo. Afinal, evoluímos sem deixar morrer a especie, como por exemplo, os macacos, que é um animal bem parecido com os homo erectus representados no filme.
E não esqueça de comentar na antiga postagem : Será que somos descendentes dos macacos, eis a questão?!


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