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Hominídeos,o que tudo isso tem a ver com o ser humano?


Nós também temos origem nesses organismos. Somos o resultado do mesmo processo evolutivo. Fazemos parte de um grupo de mamíferos, chamados primatas, que surgiu na África há cerca de 70 milhões de anos. De acordo com os fósseis até então encontrados, chegou-se à conclusão de que os primeiros primatas tinham o tamanho de um rato, alimentavam-se de insetos, ou animais um pouco maiores, e sua aparência lembrava os lêmures atuais. Os hominídeos são os maiores primatas, com pesos variando entre 48 kg e 270 kg – em geral, os machos são maiores que as fêmeas -, com corpos robustos e braços bem desenvolvidos. Têm o polegar e o hallux (o dedo grande do pé) oponível aos outros dedos (exceto no gênero humano que perdeu a oponibilidade no pé) e todos os dedos têm unhas achatadas. Nenhum hominídeo tem cauda nem calosidades isquiais. Existem ainda numerosas diferenças no esqueleto entre os hominídeos e os outros primatas relacionadas com o seu porte vertical.
As idéias sobre a origem do mundo e dos homens vêm mudando com o passar do tempo, graças a uma série de descobertas nos últimos dois séculos. Primeiramente, acreditava-se que Deus havia criado a terra e os seres que nela habitavam.
Em torno de cem mil anos, surge na África o homem dito como moderno, isto é, Homo sapiens sapiens, que passou a difundir-se pelo mundo, mostrando grande adaptação a diferentes ambientes.
Ele ainda utiliza objetos tipo musterianos que vão sendo substituídos pelos aurignacenses, com uma gama de utensílios ainda maior, com formas mais precisas e funções reconhecíveis. Passam também a trabalhar o marfim, chifres e ossos.
Este assunto gera uma série de discussões a respeito da origem do homem, teorias evolutivas, melhores métodos para datar achados, e, principalmente, se estas espécies de hominídeos conviveram juntas em determinados períodos, se houve uma evolução natural entre as espécies ou eram gêneros diferentes que se extinguiram em determinado período.
O assunto é fascinante e somente estudando mais a fundo é que percebemos que ainda temos muito a descobrir sobre nossos antepassados e sobre a preservação da nossa memória.


Por: Thainara Dias

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